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Rede de apoio na maternidade e a saúde mental da mãe

madissonviviana

Ter pessoas que ajudem a mulher com as rotinas mais simples da casa, auxilia a vivenciar com plenitude a maternidade e ter mais saúde emocional.

Você já ouviu o termo rede de apoio? Ele ganhou notoriedade nos artigos sobre maternidade nos últimos anos e muito mais do que um modismo editorial, é de fato um divisor de águas na vida das mães.


Talvez o real significado deste termo só seja compreendido efetivamente por aquelas que já tiveram filhos, pois é quando o treino vira jogo e tudo se torna desafiadoramente verdadeiro.

Quando engravidamos, o corpo e as rotinas da mulher já passam por grandes transformações. Desde tarefas simples, como colocar os próprios sapatos podem ser verdadeiros desafios com barreiras para serem realizados. E após o nascimento do bebê, toda a energia, atenção e cuidado são direcionados para esse novo ser que chega ao mundo e precisa de todo esse cuidado.

Nós que já passamos pelo puerpério e pelos momentos iniciais da relação mãe e filho, sabemos o quanto é importante uma rede de apoio, um grupo de pessoas que ajudarão nas rotinas mais simples da casa para essa nova mãe criar uma conexão com o filho recém-nascido e toda a dinâmica da família. E engana-se quem acha que a rede de apoio é importante apenas nos anos iniciais do filho, é ela um dos caminhos para mostrar à mãe que sua saúde mental deve ser priorizada sem abrir mão de suas conquistas individuais.

São coisas simples do dia-dia – como conseguir se alimentar, de preferência com a comida ainda quente; ter tempo para tomar um banho e lavar os cabelos; conseguir dormir um pouco… são situações em que uma rede de apoio se torna essencial para a saúde física e mental da mãe, que nem sempre tem energia e disposição para ser interrompida pela rotina incessante com o bebê.

Claro que o papel dos pais é fundamental, mas o vínculo mãe e bebê é extremamente importante. Esse contato tão próximo já se estabelece desde a gestação e vai para toda a vida. Sem contar que a pressão maior recai sobre as mães, afinal, a amamentação por si só já é um fator de esgotamento físico para a mulher, já profundamente exausta pela chegada do novo membro da família e pela mudança drástica no próprio corpo e na rotina de antes.

É preciso dizer que as mães ficam sobrecarregadas, sem dormir, sem se alimentar, as tarefas da casa por fazer e o bebê chorando sem parar. Nesse contexto, pessoas que se oferecem para fazer o jantar, manter a casa limpa, lavar as roupas ou até mesmo colocar o bebê para dormir e deixar a mãe descansar um pouco contribuem diretamente com o bem-estar da mãe e consequentemente, ajudam na criação de pessoas melhores para o mundo.

Compartilhar os cuidados da criança com uma rede de apoio é essencial para o desenvolvimento delas, afinal, a convivência dos pequenos com avós, parentes, amigos ou vizinhos possibilitam uma família ampliada e o aprendizado que o convívio gera com experiências ricas e produtivas para a criança.

Algumas dicas são importantes para criar e nutrir uma rede de apoio que dará mais tranquilidade aos pais. Veja algumas que separei para vocês:

– Explique qual ajuda você precisa; – Converse e confie nas pessoas da sua rede; – Se abra a novas amizades; – Busque afinidades; – Não tenha vergonha de pedir ou oferecer ajuda; – Grupos virtuais também ajudam; – A convivência com outras crianças também faz parte da rede de apoio.

Para finalizar, um provérbio nigeriano que vai te fazer refletir sobre a importância de estar rodeado por uma rede de apoio. “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, uma frase que nos mostra a importância de pessoas ajudarem os pais nesta jornada da criação.

 
 
 

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