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ARTIGOS

O quê não nos mata, nos fortalece…

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Parece que a vida tem ciclos que são muito mais intensos que outros. Ciclos estes que são como verdadeiras tempestades nas quais não se sabe como chegaram e muito menos se vai conseguir sobreviver a eles, mas no final, saímos sempre fortalecidos.

E é sobre a tempestade mais recente que passei que quero compartilhar com você.

Eu tenho 33 anos, sou casada há quase 5 anos e o meu marido e eu chegamos “naquela fase” que, realmente, a necessidade de crescer a família se torna algo presente, momento em que os dois sentem esta necessidade. É muito mais que social, sei lá ao certo o que é, mas é como se realmente estivéssemos prontos para crescer nossa família.

E como muito casais, nós não fomos diferentes. No inicio de 2017 paramos os meios contraceptivos e “oficialmente” começamos a tentar engravidar. Nada desesperados, principalmente porque após anos usando anticoncepcional o corpo leva um tempo para funcionar “naturalmente” e além disso, estava mudando a minha carreira…

Enfim, no mês de março de 2018 o meu corpo começou a reagir diferente… Coisas que, até então, nunca tinham me acontecido antes passavam a fazer parte da minha rotina. Seios muito mais fartos e doloridos, sono numa escala desproporcional e o olfato mais apurado do que de cão! E após alguns dias de atraso vinha a confirmação, estávamos grávidos!

Nossa, que alegria!! A vontade era de gritar aos 7 ventos e a todas as pessoas que passavam sobre a felicidade que estávamos vivenciando. Quantas coisas para pensar e se planejar para o neném vir com o máximo de saúde! Com certeza mudar a alimentação e rotina de exercícios, tirar o pé do acelerador, tomar vitaminas, ter mais horas de descansos, encontrar um bom obstetra que atendesse ao nosso convênio, e toda a expectativa que crescia junto com o nosso bebê.

Quando contamos para as nossas famílias foram verdadeiras festas! Todos felizes com a notícia! Lembro-me do meu cunhado pulando para abraçar o meu marido (que é um pouco alto, por sinal), nossos pais enchendo os olhos de lágrimas por saberem que receberiam mais um neném na família, e toda a comemoração que o momento merece.

Iniciamos nossa jornada e juntos a nossa união ficava ainda mais forte. E olha que nós já tínhamos um bom casamento… Nossa união passava para um novo nível, além de marido e mulher nos tornávamos pais! Pais de alguém que ainda estava a caminho…

E sem mais nem menos, nossa tempestade começou… Parecia como um vento, e veio de uma forma avassaladora. A tempestade começou com alguns problemas familiares e se tornou em ventos mais fortes no dia 19 de abril, numa quinta feira à noite.

Estava esperando minha paciente da noite quando senti uma umidade diferente. Quando fui ao banheiro, sangue!! Gelei!!! Na hora aqueles pensamentos sem lógica aparecem e só pensei “estou grávida, como pode ter sangue?”. E como instinto achei melhor cancelar minhas consultas da noite e ir na emergência.

Ao chegar ao hospital, após algum tempo na espera e os minutos parecendo eternidades, enfim, passamos por uma jovem médica, que após me examinar tentou nos acalmar, dizendo que parecia estar tudo bem, mas teríamos que confirmar no ultrassom, no dia seguinte.

Novamente mais horas infinitas, que insistiam em não passar, e o sangramento, mesmo que de leve, me aterrorizando a cada vez que ia ao banheiro.

Enfim chegou a hora do exame, e infelizmente tivemos, talvez, um dos piores encontros com médicos da minha vida. A pessoa sem tato algum, totalmente insensível, nos faz questionar o que está fazendo nesta profissão se não tem amor pelo que faz. Durante a ultrassom soubemos, nosso bebê não cresceu nada em 10 dias!!!

Cheguei a pensar que poderia ser porque ele tinha o seu próprio tempo, ou que poderia ser um pouco menor. Nestas horas a esperança sempre bate a porta mais forte, porém o obstetra confirmou! Para este bebê não há esperança. E assim, de um dia para o outro, o nosso chão sumiu sob os nossos pés e todo o sonho ruiu em apenas algumas palavras: “aborto espontâneo”.

E para fechar, a sentença pronunciada pelo médico: “podemos esperar o seu corpo reagir ou podemos te internar para a curetagem”. Sem chãos, como nós poderíamos tomar qualquer decisão naquele momento?!

E assim, sem rumo, saímos do consultório. Ao entramos no carro, as lágrimas vieram numa intensidade sem igual, e o meu marido e eu apenas nos abraçamos por longos minutos deixando o indescritível falar por nós… Estávamos totalmente imersos na tempestade e nem vimos ela se aproximando.

A hora de tomar decisões chegou! E a nossa saga de encontramos um médico de confiança chegou ao fim quando nos deparamos com um senhor, com olhar simpático e cabelos grisalhos, que não apenas nos acolheu no nosso sofrimento, como também nos deu esperança. Foi nas palavras dele que recebemos as orientações necessárias sobre os procedimentos que precisávamos fazer para manter a minha saúde, pois infelizmente a jornada do nosso neném foi mais rápida que desejávamos e tínhamos que focar no que era mais importante.

E foi num sábado que fizemos a curetagem. Com os nossos corações dilacerados, os nossos pais ao nosso lado e totalmente desorientados fomos para o fim desta gravidez.

Acredite, não é fácil e nenhum casal deveria passar por isso. Sei que a “justificativa” seja para evitar algo pior no futuro, mas nem por isso é menos doloroso. Até uma metáfora que usei foi como se tivessem arrancado o meu coração pelas costas a machadadas, como aqueles rituais que os vikings realizavam…

Mesmo apesar disso tudo, nós sobrevivemos! Nos tornamos pais, mesmo que por algumas semanas, do nosso pequeno “feijãozinho” e ele cumpriu sua missão de nos unir, tornando uma família ainda mais forte. E mesmo apesar de ainda estar bem nublado, sabemos que a tempestade está chegando ao fim.

E se você está passando ou passou por algo similar, lembre-se, como Renato Russo já dizia: Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã mais uma vez. Eu sei! Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o Sol já vem.

Pois o que não nos mata, nos fortalece…

Coaching
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Venho observando que devido à novela da Globo “O outro lado do paraíso”, surgiram muitos questionamentos sobre a atuação do Coach e do Psicólogo e qual é efetivamente o objetivo de cada ferramenta. Até mesmo recentemente participei de uma discussão no Linkedin sobre o tema.

Por isso, escrevo este artigo para esclarecer algumas dúvidas.

Processo de Coaching

O processo de Coaching surgiu no meio esportivo com o objetivo de preparar os atletas para os desafios da carreira. A ferramenta era utilizada por uma pessoa com o conhecimento maior de uma determinada área e incentivava o atleta a buscar a sua melhor performance no esporte.

Em 1960, segundo a Sociedade Latino Americana de Coaching, o modelo esportivo começou a ser incorporado no meio corporativo, com a necessidade das empresas terem um foco mais humanizado para tirar o melhor dos funcionários e utilizou como base de estudos os princípios da própria psicologia e da educação.

Esta ferramenta aplicada no meio corporativo é muito positiva, pois permite que o gestor conheça melhor os seus funcionários e os motive nas atividades do dia a dia, estabeleça metas e alcance melhores resultados.

Ainda, o Coaching não é considerado como ciência ou efetivamente como profissão; não existe um curso de formação acadêmica, a carga horária de curso varia entre 80 horas e 120 horas, dependendo do instituto, e pessoas de diversas formações acadêmicas podem se tornar Coach.

Um processo de Coaching varia entre 10 a 12 sessões de uma hora e são atividades propostas pelo Coach conforme cada etapa do processo. O objetivo maior é autoconhecimento, empoderamento e estabelecimentos de metas para alcançar estados desejados.

Processo de psicoterapia

A psicologia em si tornou-se ciência no século XIX, quando foi criado o primeiro Instituto de Psicologia, em Leipzig, na Alemanha, por Wilhelm Wundt.

Para se tornar um psicólogo, a pessoa precisa fazer um curso de graduação de pelo menos 5 anos, estar devidamente credenciado no Conselho Regional de Psicologia e ter o ambiente adequado, conforme regulamentação do conselho, para realizar os atendimentos. Além de ter todas as regulamentações da profissão e o profissional pode ter sua licença cassada, dependendo da sua atuação no mercado.

O processo tem tempo indeterminado, as sessões têm duração média de 50 minutos a 1 hora, e tem por objetivo autoconhecimento, empoderamento e enfrentamento de patologias psíquicas diversas, como depressão, ansiedade, baixa autoestima, traumas sexuais, entre outros.

 

Então, quando buscar cada tipo de ferramenta?

Depende da sua necessidade e qual é a sua queixa inicial.

Muitas vezes as pessoas têm maior aceitabilidade em buscar o processo de Coaching por ter um “retorno mais rápido” e por ainda existirem estigmas de que “psicólogos são para loucos” ou que são para pessoas “problemáticas”.

Este estigma, além de poder direcionar a pessoa para buscar ferramentas que não trarão um retorno efetivo, pode desencadear outras patologias.

Por isso, é importante buscar profissionais devidamente qualificados para realmente te atender no que você precisa.

Vejo que profissionais psicólogos com formação em Coach são melhores qualificados para avaliarem se a ferramenta de Coaching de Vida é mais adequada para a sua demanda, ou a psicoterapia efetivamente.

Sobre o exposto na novela, com certeza foi extremamente inadequado, pois além da profissional não ter formação em psicologia ou qualquer área da saúde, entrou num aspecto da vida da cliente, sobre traumas sexuais, que são muito mais profundos e apresentam patologias decorrentes disso.

O artigo “Merchandising de coaching na novela das 9 da Globo é denunciado ao Conar” explica também qual ponto negativo da atuação da profissional e a ideia que se vende de resolver um trauma muito profundo de uma forma “fácil e rápida”, coisas que muitas vezes estão longe de serem reais.

E como sugestão de filmes, vou indicar dois diferentes para ficar mais claro a atuação de cada um. Para visualizar um profissional de Coach, sugiro o filme “Poder além da vida”, o qual conta a história de um atleta olímpico e sua interação com o personagem Sócrates, que exerce muito claramente atividades como Coach.

Já para a atuação de psicólogo, sugiro assistir o filme “Fragmentado”, o qual a psicóloga além de ter uma sensibilidade imensa em identificar cada “identidade” do personagem, ela tem uma atuação muito profissional e adequada.

4 finanças

4 sinais que as finanças estão atrapalhando o relacionamento

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Desde que o mundo é mundo, dinheiro é um dos assuntos mais importante dentro de uma família.

A partir dele que é possível realizar conquistas como comprar a casa própria, o primeiro carro, realizar a viagem dos sonhos ou investir numa educação em escola particular para os filhos.

Quando um casal decidi dividir suas vidas e morarem sob o mesmo teto, existe um pacto de construírem a sua família, e o compartilhamento das finanças vem naturalmente. Isso não quer dizer “separar” meio a meio as contas, e sim ambos terem conhecimento e acesso às finanças da casa.

Vejo que é muito comum casais não terem este tipo de consciência e cada um cuidar da sua própria conta, ou se apenas um dos dois for a principal renda da casa, pode acontecer desta pessoa ter total controle das finanças e a outra pessoa não ter acesso.

E em ambos os casos gera -se muito conflito e incomodo.

Desta forma, seguem 4 sinais que as questões financeiras podem, sim, ser um grande problema no seu relacionamento:

 

1 – Vocês não possuem contas compartilhadas

No instante em que as pessoas vão morar juntas elas estabelecem um acordo de serem parceiras da vida e estarem construindo sua família. Este compartilhamento engloba cuidar na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, e também na riqueza e na pobreza.

Logo, as contas, os ganhos e as finanças passam a ser dos dois, e a ideia de “nós” passa a predominar. Até mesmo se elas não tiverem um vínculo civil formal, se morarem juntos por um determinado período, a justiça entende que há união estável e considera que todas as conquistas materiais são dos dois.

Isso significa que se vocês são uma família, o dinheiro é dos dois e não apenas de um ou de outro. O primeiro passo é criar uma conta conjunta e ser conversado sobre os ganhos e gastos.

É claro que o bom senso é importantíssimo, como, por exemplo, não é necessário conversar sobre ir ao supermercado para comprar coisas para casa, mas é importante conversar sobre investimentos ou compras de valores maiores que vão impactar nas economias.

 

2 – Vocês não conversam sobre as dívidas

Naturalmente quando se faz investimentos ou compram-se itens ocorrem comprometimentos financeiros e   se isso não for conversado podem virar dívidas altas.

Lembro-me de um casal que por diversas razões decidiu parar de conversar entre eles e eles possuíam conta conjunta.  Quando foram realizar o casamento de uma das suas filhas o conflito se tornou ainda maior, pois a esposa que estava organizando mais proximamente o casamento fazia compromissos financeiros sem o marido saber e o marido comprava itens sem conversar com a esposa, ambos impactando de forma prejudicial as economias da família.

Foi criado uma planilha de gastos do casamento e dos valores das parcelas futuras para resolver este problema, sem prejudicar as contas da casa.

 

3 – Vocês não planejam as conquistas

É natural as pessoas terem sonhos, e de modo geral os sonhos vêm junto com investimentos financeiros. Como exemplo de sonhos a compra da casa própria, ou a troca do carro, ou a viagem tão desejada.

E para isso acontecer é necessário um planejamento, ser escolhido junto o que será feito, e qual a melhor forma para realizar o investimento.

Como exemplo, gostaria de compartilhar, até uma história pessoal, recentemente, após dois anos de planejamento, o meu marido e eu tivemos oportunidade de realizar uma viagem dos nossos sonhos. Como o investimento era alto, tivemos que nos programar e nos organizar financeiramente para conseguirmos concretiza-la. Felizmente foi algo muito legal e que não prejudicou as nossas finanças.

 

4 – Vocês não possuem um controle de entradas e saídas

As finanças da casa precisam de um acompanhamento próximo. Entender as entradas e as saídas é imprescindível para ter controle dos gastos e não ter problemas financeiros.

Normalmente sempre tem um da casa que tem maior afinidade com isso, e ter uma planilha no Excel ou aplicativo do celular, como o Guia Bolso, ajuda muito a ter claro estes gastos e investimentos. Acompanhar periodicamente é importante para entender como está a saúde financeira do casal.

E para completar o tema, gostaria de te convidar para assistir ao filme “Amor por contrato”. A história se discorre sobre uma família exemplo, o qual “vende” o sonho da família perfeita. Como plano de fundo conta a história dos seus vizinhos, a família Symonds, que deixa muito claro a questão de um casal não conversar sobre as finanças da família, se endividando a ponto de literalmente se vê “afogados” em contas. Vale a pena conferir!

Mitos ou verdades

Mitos e verdades sobre o processo seletivo

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Ao longo da minha carreira como selecionadora e até mesmo como candidata, ouvia algumas dúvidas e comentários comuns entre os candidatos, alguns sendo realmente práticas comuns nas empresas, outros nem tanto.

Desta forma, gostaria de compartilhar alguns mitos e verdades sobre o processo seletivo e tirar algumas dúvidas cotidianas.

1 – Quem contrata é o RH

Mito!

Este é um mito muito comum e que está altamente cristalizado.

O RH é responsável por cuidar do processo seletivo, que tem três principais etapas, recrutamento, seleção e processo de contratação, porém quem decide efetivamente pelo candidato escolhido é o gestor da área.

E o motivo é muito simples, é o gestor quem será o responsável por receber a pessoa em sua equipe e será cobrado por isso. Então ele tem que se sentir tranquilo com a decisão da pessoa que está contratando.

 

2 – Pessoas indicadas são sempre contratadas

Mito!

Sim, um candidato indicado tem uma “atenção especial” no processo seletivo, isso acontece por dois principais motivos, por ser uma pessoa conhecida e quem indicou já sabe a sua forma de trabalhar, e porque muitas vezes a pessoa que indicou irá perguntar como está o processo seletivo.

Porém, se a pessoa indicada não tiver os requisitos mínimos para a vaga ou apresentar algum tipo de comportamento que não condiz com os valores da empresa, dificilmente ela será contratada.

E o motivo é muito simples, uma contratação malfeita traz retornos muitos negativos para empresa, isso impacta desde o clima e interação com as pessoas do seu convívio até efetivamente os custos do desligamento. Então a assertividade da contratação é um dos principais objetivos do processo seletivo.

Além de indicações ser uma “faca de dois gumes”, se a contratação for assertiva, ótimo! Se não for, a pessoa que indicou pode “se queimar” de tabela.

 

3 – Se indicação tem uma “atenção especial”, então eu devo desenvolver meu networking com o RH das empresas

Mito!

A selecionadora normalmente recebe muitos currículos por cada vaga e ela busca nos candidatos os requisitos necessários que a vaga pede. Estes requisitos podem ter itens que não foram divulgados na vaga, porém eles existem.

E como o volume de candidatos é muito alto por vaga e muitos candidatos agem desta forma, acaba sendo mais um na multidão.

Desta forma, a melhor maneira de desenvolver networking é com a sua área de atuação.

 

4 – Não tenho todos os requisitos da vaga, mas vou me candidatar mesmo assim

Mito!

Se você não apresenta todos os requisitos da vaga, você está desprendendo energia desnecessária se candidatando a uma vaga que não tem perfil e dificilmente será chamado.

Vale a pena analisar a diferença entre o que é requisito e o que é desejável. Vou utilizar um exemplo. A vaga pede Engenharia mecânica completa e desejável inglês fluente.

Se você está cursando faculdade ou é formado num curso diferente, dificilmente será chamado. Porém se o seu inglês é avançado, vale a pena se candidatar, pois o idioma é desejável.

 

5 – É legal eu participar de grupos de discussões e publicar informações da minha área de atuação no LinkedIn

Verdade!

A sua rede de networking deve priorizar a sua área de atuação. O motivo é muito simples, quem efetivamente contrata e escolhe as pessoas que farão parte da equipe é o gestor da área.

Já vivenciei muitas situações dos próprios gestores ou funcionários da sua equipe enviarem o currículo de pessoas indicadas ou que conheceu dos seus networkings para o processo seletivo.

Então, invista no seu networking.

 

6 – Não tem problema eu entrar em contato com a empresa para mostrar que “estou interessado”

Mito!

Este é um ponto que coloco como atenção. Muitas vezes a selecionadora tem várias vagas em aberto, muitos currículos para analisar e candidatos para entrevistar.

Ligar para a empresa muitas vezes não fará com que você tenha a resposta do que busca e pode atrapalhar na rotina da selecionadora.

Então, segura a ansiedade e aguarde.  Se você estiver dentro do perfil da vaga será chamado para o processo seletivo.

Bem, estes são os principais pontos que me chamam a atenção sobre o processo seletivo. Caso tenha algum tema que eu não abordei ou você tem alguma percepção diferente, por gentileza, compartilhe.

rela saudável

Como ter um relacionamento saudável

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A vida a dois pode ser algo muito prazeroso, como também pode ser um inferno na terra. Isso depende de como as duas pessoas decidem se relacionar.

Lembro-me de um casal de amigos muito próximo  cujos parceiros se comunicam apenas com o olhar, tem uma sintonia incrível, se divertem juntos e é possível perceber o amor que sentem um pelo outro. Imagina se todos os relacionamentos amorosos fossem assim.

Vamos deixar a ideia hollywoodiana romantizada  de lado, sobre almas gêmeas ou  “metade da laranja”, ou “felizes para sempre”. Relacionamento exige tempo, dedicação, parceria, amor, entre tantos outros sentimentos que depende m das duas pessoas para dar certo.

Então gostaria de compartilhar com você algumas dicas para alimentar um relacionamento saudável e feliz.

1 – Respeite

Respeito é bom, todo mundo gosta e deve ser o primeiro tipo de comportamento entre o casal. Aceitar a pessoa como ela é e não como você gostaria que fosse, assim como se aceitar.

Muitos relacionamentos começam pecando por ai, no qual é cobrado com frequência da outra pessoa fazer ou ser quem você deseja  ou que você acha que deve ser para estarem juntos.  Isso além de ser insustentável, traz muito sofrimento e angustia.

 

2 – Confie e seja transparente

Acreditar na pessoa que está ao seu lado é o segundo passo para um relacionamento saudável.

Ficar duvidando o tempo todo causa muito desgaste e não dá espaço para a outra pessoa ser ela mesma e poder ser honesta, compartilhar o que pensa e o que sente.

E entre o casal não deve existir segredos. Os segredos normalmente são coisas “ruins” ou “erradas” que a pessoa tem vergonha, medo ou receio de compartilhar e isso acaba atrapalhando a confiança.

 

3 – Comunique-se assertiva mente

Comunicação não é apenas o que é dito, mas principalmente o que é entendido. E ela não acontece apenas com palavras, mas principalmente com gestos, entonações, expressões faciais.

Logo, exercite a sua escuta de forma calma e tranquila. Evite levar como ofensa ou crítica, pois este comportamento pode gerar mais brigas.

 

4 – Mantenha o carinho e sintonia na vida sexual

Na vida do casal é importante manter a chama acesa. Todas as pessoas têm necessidade de carinho, afeto e manter uma vida sexual ativa.

E a vida sexual é ter respeito pelo outro, compartilhar fantasias, intimidades, limites e prazeres.

 

5 – Deixe os ciúmes para lá

Como o bom e velho Raul Seixas dizia “o ciúme é só vaidade”.

E realmente é! Se a pessoa quiser fazer “algo errado” ou investir num outro relacionamento ela vai fazer independentemente dos seus ciúmes.

Se a pessoa que está ao seu lado precisa de outros relacionamentos amorosos então vale refletir porque vocês estão juntos.

 

6 – Compartilhe atividades

As pessoas têm vontades, gostos e modos de ver o mundo diferentes.

Permita-se a fazer o que a outra pessoa gosta  não só demonstra respeito, como carinho por ela.

 

7 – Estimule gentilezas

Fazer pequenos gestos os quais demonstram que você está pensando na pessoa e se importa com ela é muito agradável. Isso pode ser mandando uma mensagem carinhosa, fazendo uma surpresa, ajudando numa atividade chata ou até mesmo com presentes.

 

8 – Saia da rotina

Muitas vezes as responsabilidades do dia a dia podem “engolir” o casal, sendo sempre priorizadas outras coisas, como filhos, trabalho, estudos.

Buscar formas para o casal ter o momento dele como ir jantar fora ou viajar sozinho é muito bom para resgatar o carinho entre ambos.

E pensando principalmente neste último tópico, gostaria de sugerir o filme “Sex Tape – perdido na nuvem“. É um filme muito bem-humorado de um casal que “caí na rotina” e para esquentar a vida sexual decide fazer um filme pornô.  Por causa da tecnologia o vídeo acaba ficando disponível na nuvem, sendo compartilhado entre diversos dispositivos.

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5 dicas para superar um trauma

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O trauma surge decorrente de alguma experiência muito ruim e que marca profundamente a pessoa que vivenciou. Pode ser um trauma causado por algum acidente, separação, doença, algum tipo de violência, ou até mesmo sexual. Enfim, sempre é muito difícil superar um trauma.

Muitas vezes estes traumas marcam tão profundamente a vítima, que passa a ser guardado a sete chaves, ou até mesmo no inconsciente. E sim, ele pode definir comportamentos, doenças, fobias e reações de quem sofreu algo tão forte e intenso.

Logo, superar um trauma é um desafio e um trabalho que deve ser feito para ter maior qualidade de vida. Seguem algumas dicas para fazer isso:

1 – Compreensão

Entender e aceitar que este trauma faz parte da sua vida da vítima é o primeiro passo para realizar a mudança efetiva. É comum negar, se culpar ou fingir que não aconteceu isso por receio de sentir a mesma dor que sentiu quando vivenciou o trauma.

 

2 – Conversar sobre o que viveu

Buscar ajuda de profissionais competentes e conversar sobre o que viveu é o segundo passo para uma superação efetiva. Por mais sábia que você seja, muitas vezes olhar para si é um grande desafio e o processo terapêutico é importantíssimo para realizar isso.

 

3 – Assumir responsabilidades

Na maior parte das vezes não somos responsáveis pelo que vivenciamos, as dores e os problemas que acontecem a nossa volta, mas somos responsáveis por como encaramos o trauma e o impacto que isso causa nas nossas vidas.

 

4 – Autoconhecimento, amor próprio e perdão

É comum nos cobramos demais, com uma autocrítica fortíssima e dificuldade de auto aceitação.

Por isso a dica é sempre buscar a auto aceitação, fortalecer o amor próprio e se perdoar pelos erros que cometeu. Todas as experiências vivenciadas sempre trazem algum tipo de aprendizado.

 

5 – Aceitação e superação

Olhar para si, ver os aprendizados que teve, se aceitar como realmente é, assumir suas qualidades e defeitos ajudam a construir o caminho para superar um trauma.

E como exemplo disso, gostaria de te convidar para assistir o filme “Jogo Perigoso”, disponível no Netflix.

Este filme conta a história da personagem Jessie, que junto com o seu marido Gerald foi para uma casa distante com o objetivo de esquentar a relação. Gerald sofre um infarto fulminante após prender a sua esposa com algemas na cama.

A trama se desenrola na forma como Jessie tenta se soltar desta condição. Durante o processo ela tem que enfrentar seus maiores medos, muitas dores físicas e psíquicas, levando a encarar o grande trauma da sua vida, que a assombra desde os primórdios da juventude e contribuiu para levá-la à condição que se encontra.

É um belíssimo filme. Vale a pena conferir!

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